Nada de baby Barolo, os vinhos de Piero Busso são incríveis por eles mesmos
Guido Busso, nos anos de 1950, foi o responsável pela aquisição da vinícola na região de Barbaresco, no Piemonte. Hoje, seu filho e neto, Piero e Pierguido, respectivamente, são os responsáveis pela produção de rótulos intensos no coração da localidade de Neive.
A denominação de Barbaresco
Barbaresco tornou-se uma Denominação de Origem Controlada e Garantida em 1980. A mais alta patente de qualidade na produção de vinhos italianos. Essa localidade encontra-se na região do Piemonte, a norte da Itália.
Existem três municipalidades que produzem Barbaresco, primeiro, a região de mesmo nome, além de Neive e Treiso. Os solos são majoritariamente marga rica em calcário e os vinhedos estão situados em colinas que possuem, em sua maioria, face sul.
Curiosidade: a produção, como era de se esperar, é focada 100% na uva Nebbiolo, mas ainda podemos encontrar vinhedos de Dolcetto e Barbera.
Barbaresco tem uma característica de clima um pouco mais quente que Barolo, por isso, alguns de seus vinhos entregam uma qualidade de fruta mais madura no nariz. A acidez e os taninos são elevados, e é comum os vinhos dessa região serem mais perfumados que o vizinho Barolo.
Regulamentação de produção
O vinho Barbaresco deve envelhecer, no mínimo, 26 meses antes de sair para a venda, sendo que o líquido deve estagiar pelo menos 9 meses em madeira. Já a versão Riserva, deve envelhecer um total de 50 meses, sendo 9, no mínimo, em madeira.
Ademais, o Barbaresco não pode sair para venda antes de 1 de Janeiro, três anos após da colheita, e o Riserva cinco anos após a colheita.
Os vinhos de Piero Busso
A família Busso é uma das mais renomadas e respeitadas famílias produtoras da região. Guido Russo, pai de Piero Busso e avô de Pierguido, foi quem plantou as primeiras vinhas na região, no Cru Albesani. Inclusive, os Busso são donos de vinhedos localizados em quatro Crus de Barbaresco, Albesani, Mondino e Gallina (Neive) e San Stunet (Treiso).
As vinhas são tratadas de forma 100% orgânica e desde 2019 eles também são certificados. O trato no vinhedo é feito de forma manual, principalmente pela família.
As uvas são colhidas também a mão e levadas para a adega onde acontece a fermentação com leveduras indígenas.
A fermentação alcoólica acontece, em geral, em tanques de aço inox com temperatura controlada. Após esse processo, os vinhos seguem para grandes tonéis de madeira inerte, conhecidos como botti. O amadurecimento segue as regras da DOCG.
-> Saiba mais sobre o uso da madeira no vinho, lendo esse texto.
Os rótulos de Piero Busso na Cellar
A Cellar traz ao Brasil com exclusividade os vinhos da renomada vinícola Piero Busso. Os rótulos são produzidos com extremo cuidado e atenção à preservação do terroir. Aproveite e dê uma olhada agora mesmo nos vinhos disponíveis no site, clicando aqui.